O prefeito de Poranga, Carlos Antônio (PT), está sob a mira de um processo de cassação que tramita na Câmara Municipal. As acusações contra o gestor envolvem possíveis irregularidades em contratos com empresas privadas, e o caso já está sendo investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Nesta segunda-feira (06), o prefeito prestou depoimento à CPI por videoconferência, sem comparecer presencialmente à Câmara. A ausência de Carlos Antônio foi justificada por um atestado médico, o que gerou questionamentos por parte dos vereadores.
O processo de cassação segue em andamento, com uma nova reunião agendada para o dia 17 de maio. Na ocasião, os vereadores terão até o dia 20 para votar pela cassação ou pela absolvição do prefeito.
As chances de Carlos Antônio ser cassado são consideradas altas, principalmente com o apoio dos vereadores Jeová Almeida e Tatielle Carreiro, do PP, que já se posicionaram a favor do impeachment.
A CPI ainda está em fase de investigação e ainda não há um parecer final sobre as supostas irregularidades nos contratos. No entanto, as denúncias contra o prefeito já causaram grande repercussão na cidade de Poranga.
O futuro político de Carlos Antônio depende do resultado do processo de cassação. Se for cassado, ele perderá o mandato e ficará inelegível por oito anos.