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Com chuvas, nível de açudes volta a ficar acima de 7%.

As chuvas acima da média histórica para o mês de fevereiro elevou o nível médio dos açudes do Ceará. No começo do mês, o primeiro da quadra chuvosa, os reservatórios apresentavam 6,7% de capacidade de armazenamento. Em três semanas de chuvas, a situação segue crítica, mas com sinais de melhora: atingiu a média de 7,14% de volume.

Dos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), houve aporte em 63. O açude Caldeirões, em Saboeiro, foi o primeiro a sangrar neste ano. O reservatório no Sertão dos Inhamuns recebeu aporte de 127 milímetros de chuva acumulados durante o mês. Além do Caldeirões, que superou os 100% de capacidade, outros três reservatórios estão com mais de 90% do volume armazenável: Cocó (Fortaleza), Germinal (Palmácia) e Tucunduba (Senador Sá).

Os dados também mostram diminuição no número de açudes em volume morto. Na medição divulgada no último dia 13, a Cogerh informava que 77 açudes estavam com volume baixo – 50 deles em volume morto e 22 secos. Nesta quarta-feira, 21, esse número diminuiu para 57 – 46 em volume morto e 21 açudes secos.

Apesar da melhora nos índices, 121 reservatórios ainda estão com volume abaixo de 30%. Os dados mostram que quase 80% dos açudes do Estado estão com volume em nível de atenção.

As bacias com piores indicadores são a do Baixo Jaguaribe, em Russas, com 0,95% de volume total, e do Sertões de Crateús, com 0,39% do volume total. A bacia da Região Metropolitana, que conta com o açude Gavião, que abastece Fortaleza, conta com volume médio de 14,62%.

A quadra chuvosa deve se intensificar nos meses de março e abril. O mês de fevereiro já apresenta aporte superior ao do mesmo período do ano passado.

(Com O POVO)

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