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Ceará apresenta redução de 29% na proporção de mães adolescentes entre 2017 e 2022

O Ceará apresenta um cenário positivo na redução da gravidez na adolescência, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Entre 2017 e 2022, a proporção de nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos caiu 29,21%, passando de 17,8% para 12,6%.

O estudo revela que essa queda impactou todo o estado. Em 2017, 92 municípios apresentavam taxas acima de 20%, concentradas principalmente nas regiões do Sertão de Canindé, Sertão de Crateús, Cariri e parte do Litoral Oeste. Já em 2022, apenas nove municípios registraram taxas acima de 12,5%, com destaque para áreas como a Região Metropolitana de Fortaleza, Litoral Leste, Serra da Ibiapaba, Vale do Jaguaribe, Cariri e Sertão de Sobral, que apresentaram proporções inferiores a 12,5%.

O analista de Políticas Públicas Victor Hugo, autor do estudo, destaca que a redução da gravidez na adolescência pode contribuir para o combate à pobreza, uma vez que as jovens mães nessa faixa etária são mais propensas a enfrentar vulnerabilidades sociais.

Victor Hugo também enfatiza a importância de mapear a gravidez na adolescência em nível municipal. Segundo ele, essa informação é crucial para formular e acompanhar políticas públicas eficazes na prevenção da gravidez na adolescência e na garantia do bem-estar das jovens mães.

Apesar da queda significativa, ainda há um longo caminho a percorrer. Os nove municípios com taxas acima de 12,5% demandam atenção especial e políticas públicas direcionadas.

Investir em educação sexual abrangente, acesso a métodos contraceptivos e empoderamento feminino são medidas essenciais para continuar a reduzir a gravidez na adolescência no Ceará e garantir um futuro melhor para as jovens cearenses.

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