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Auditoria aponta fraudes em benefícios para os mais pobres

Uma auditoria feita pela Corregedoria-Geral da união mostrou que quase 500 mil pessoas podem estar recebendo o benefício de prestação continuada de forma irregular. Isso porque, segundo cálculos da CGU, só em 2017, foram cinco bilhões e 500 milhões de reais de prejuízo nos pagamentos do benefício. Mais de 464 milhões de reais irregulares por mês.

O relatório apontou várias inconsistências no cadastro. Quase dez mil pessoas que recebem o BPC já estariam mortas, quase 500 mil teriam renda maior do que o permitido para receber o benefício, 390 mil beneficiários não têm CPF regular e cerca de dois milhões não estão inscritos no cadastro único do governo federal. O benefício de prestação continuada é um dinheiro pago pelo governo a idosos e deficientes de baixa renda. Para receber o benefício, a família deve receber no máximo um quarto do valor do salário mínimo por pessoa, ou seja, 238 reais por mês para cada membro da família. Hoje, mais de quatro milhões e 500 mil pessoas recebem o benefício.

Uma nova regra, aprovada em agosto, permite que o INSS cancele o BPC de quem não conseguir ser chamado para atualizar o cadastro, se houver inconsistências cadastrais, se o deficiente não comparecer para uma reavaliação obrigatória a cada dois anos e se os beneficiários não fizerem a inscrição no cadastro único do governo federal.

O prazo para fazer essa inscrição no cadúnico é dezembro.

(Com agências)

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