A última morte foi registrada dia 14. O soldado Cícero Soares da Silva, 34, passou dez dias internado após trocar tiros com bandidos em um roubo a supermercado em Barbalha. Antes dele, em 31 de julho, o subtenente Jessé de Moura Freire Neto foi baleado e morto ao reagir a um assalto no Centro de Fortaleza.
Em 25 de junho, o soldado Douglas dos Santos Silva foi morto por um trio armado no bairro Mondubim. Na manhã de 12 de junho, a policial civil Maria Gorete de Oliveira acabou morta ao tentar fugir de um assalto na Avenida José Leon, Parque Manibura, na Capital. O também policial civil Antônio Márcio Rios de Sousa foi atingido por disparos durante assalto a uma lan house no bairro Monte Castelo, também em Fortaleza.
No bairro Maraponga, em 2 de março, o soldado reformado Selbiano Freire Barroso tentou intervir em um assalto praticado contra um cartório e foi assassinado. Em 24 de janeiro, o inspetor de Polícia Civil Tony Ítalo Lima Pinheiro foi baleado no bairro de Fátima. Dez dias antes, o soldado PM Samuel Rodrigues Tabosa foi morto por assaltantes quando chegava em casa, no Conjunto José Walter.
O secretário adjunto da SSPDS, coronel Lauro Prado, lamentou as mortes, frisando que podem ter sido facilitadas pela ação instintiva das vítimas. “Reagir a um assalto nunca é bom, embora estejamos preparados”.
Em julho, a presidente Dilma Rousseff aprovou Lei que transforma o assassinato de policiais em crime hediondo.
(Diário do Nordeste)