No interior do Estado, todas as 19 policlínicas regionais inauguradas pelo Governo do Estado oferecem consultas e exames especializados em urologia. Entre as unidades que mais realizaram consultas estão as policlínicas de Baturité, com 4.964 atendimentos com urologistas, Sobral (2.402), Camocim (2.236), Brejo Santo (2.092) e Itapipoca (1.712). Entre os exames, policlínicas como a de Sobral realizam a biópsia de próstata guiada por ultrassonografia. O número de casos novos de câncer de próstata previsto para este ano no Ceará é de 2.350. Em 2011, foram registrados 562 óbitos causados por câncer de próstata. Em 2012, o câncer de próstata causou 605 mortes. Em 2013, foram 652 óbitos.
Pesquisa divulgada este ano com avaliação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem aponta que 57,9% da população masculina que passa por problema de saúde não procura atendimento médico. A grande maioria dos homens nessa situação deixa de ir a um serviço de saúde por não achar importante. Realizada pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueiras (IFF), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisa revela que, quando procuram uma unidade de saúde, os homens o fazem, principalmente, por causa de doença aguda ou crônica existente. O segundo motivo é a busca por medicamento e, em terceiro lugar, por situação específica da saúde do homem, como disfunção erétil, obstrução urinária, suspeita de câncer de próstata, vasectomia e busca por preservativo.
Em Fortaleza, 3,8% dos homens maiores de 18 anos avaliam negativamente o seu estado de saúde, conforme o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizado pelo Ministério da Saúde. Com relação aos fatores de risco, segundo o levantamento, 10% dos homens são fumantes, 54,2% estão com excesso de peso (Índice de Massa Corporal maior que 25kg/m2), 19,4% são obesos (Índice de Massa Corporal maior que 30 kg/m2), 18,5% têm diagnóstico médico de hipertensão arterial, 6,9% têm diagnóstico de diabetes e 13,2% têm diagnóstico de dislipidemia (presença elevada de gorduras no sangue, como colesterol e triglicérides).
(SESA)