
Entre janeiro e agosto deste ano, foram criadas 10.329 vagas formais, o dobro das registradas em igual período de 2024 na construção civil no Ceará. O resultado coloca o estado entre os que mais impulsionaram o mercado de trabalho no Nordeste, com destaque para Fortaleza, que abriu 5.881 novos postos no intervalo. Foi o maior número entre as capitais da região.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Renato Correia, define o momento do Ceará como um “ciclo virtuoso”. Em agosto, o setor empregava 88,6 mil trabalhadores com carteira assinada no Estado, alta de 7,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A construção de edifícios responde por quase metade desses empregos (43,4 mil). E não foram só os arranha-céus que cresceram – muitas vezes de maneira violenta, com os paredões dos superprédios. O segmento foi o que mais subiu no período, com avanço de 10,1%.
No período janeiro-agosto, as vagas na construção aumentaram 51,9% em comparação com 2024. O número de contratações em obras de edifícios saltou 245%, na leitura da Cbic, reflexo direto do aumento na demanda habitacional e do aquecimento do mercado imobiliário local. As vendas residenciais também acompanharam o momento. No primeiro semestre, foram comercializadas 5.507 unidades em Fortaleza, crescimento de 31% frente ao mesmo intervalo do ano passado.





